Syd nos anos 60 |
Em julho de 2006 Willian Waack noticiava no Jornal da Globo: "Morreu Syd Barrett". A surpresa deste anúncio está no fato de que há mais de 30 anos não se ouvia falar no nome do fundador do Pink Floyd. Muitos nem sabiam que ele ainda estava vivo. Mas estava. Afastado de tudo e de todos Barrett permanecia em reclusão autoimposta na casa da mãe em Cambridge, Inglaterra. Lá dedicou-se à pintura e jardinagem.
Em resumo, Syd fundou o Pink Floyd, deu nome à banda, gravou apenas dois discos com o grupo e os deixou em 1968. A saída do Pink Floyd acontece em função de sua deterioração mental, muito provavelmente, por causa do uso exagerado de drogas. Os demais integrantes da banda simplesmente não sabiam como lidar com o problema de Syd. De inicio ignoraram. Depois, quando Syd demonstrou piora severa e passou a prejudicar as atividades do grupo, ele foi substituído gradualmente por David Gilmour.
No documentário The Pink Floyd And Syd Barrett Story (2003) os integrantes remanescentes do Floyd contam o seguinte sobre uma das "crises" de Syd: "Me lembro que uma vez na sala Fillmore West. Syd subiu ao palco, e ficou olhando fixamente o vazio, desafinou todas as cordas de sua guitarra, e em seguida tocou algo que soou horrível e pensamos: O que vamos fazer? Pessoalmente, não lembro de ter sentido muita compaixão por ele. O comportamento de Syd era tão imprevisível que encurtamos a turnê".
"David Gilmour não o via há meses. Syd era outra pessoa. Não me reconheceu à primeira vista, me olhou sem me ver e tinha, como Roger disse muito acertadamente, buracos negros em vez de olhos".
Em resumo, Syd fundou o Pink Floyd, deu nome à banda, gravou apenas dois discos com o grupo e os deixou em 1968. A saída do Pink Floyd acontece em função de sua deterioração mental, muito provavelmente, por causa do uso exagerado de drogas. Os demais integrantes da banda simplesmente não sabiam como lidar com o problema de Syd. De inicio ignoraram. Depois, quando Syd demonstrou piora severa e passou a prejudicar as atividades do grupo, ele foi substituído gradualmente por David Gilmour.
No documentário The Pink Floyd And Syd Barrett Story (2003) os integrantes remanescentes do Floyd contam o seguinte sobre uma das "crises" de Syd: "Me lembro que uma vez na sala Fillmore West. Syd subiu ao palco, e ficou olhando fixamente o vazio, desafinou todas as cordas de sua guitarra, e em seguida tocou algo que soou horrível e pensamos: O que vamos fazer? Pessoalmente, não lembro de ter sentido muita compaixão por ele. O comportamento de Syd era tão imprevisível que encurtamos a turnê".
"David Gilmour não o via há meses. Syd era outra pessoa. Não me reconheceu à primeira vista, me olhou sem me ver e tinha, como Roger disse muito acertadamente, buracos negros em vez de olhos".
Depois destes e outros incidentes Berrett se recusa a passar por tratamento e a banda resolve continuar os shows sem ele. Daí em diante Syd segue em carreira solo e lança dois bons discos The Madcap Laughs (1970) e Barrett (1971). Os trabalhos receberam o rótulo de "folk psicodélico". Em 1973 ele retorna à casa da mãe e nunca mais faz aparições públicas. O que se tem desse período são almas fotos raras e uma visita que fez ao estúdio onde o Pink Floyd gravava Wish You Were Here (1975). Os membros da banda viram um sujeito careca de sobrancelhas raspadas pensando mais de 110 quilos e perguntaram: Quem é esse? É o Syd, diz alguém. Instantaneamente todos começam a chorar. Ele esta irreconhecivel, lembra Roger Waters, só os olhos eram os mesmos.
Syd Barrett morreu dia 7 de julho de 2006, por complicações de diabetes.
Syd Barrett morreu dia 7 de julho de 2006, por complicações de diabetes.
Barrett nos anos 2000 |
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